Além do envolvimento com o tráfico de drogas e com organizações criminosas, as duas mulheres que atualmente integram o Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública – ferramenta criada para estimular a participação da população na busca dos bandidos mais perigosos da Bahia – têm mais um fator em comum: a herança do tráfico deixada pelos ex-maridos. Marisângela Soares de Sousa, 36 anos, a ‘Mari’, 10 de Copas, procurada por tráfico de drogas com atuação no bairro de Cidade Nova, passou a liderar a venda de entorpecentes na região após a morte do marido, o traficante Eberson Souza Santos, conhecido como ‘Piti’, na cidade de Candeias, Região Metropolitana de Salvador, em agosto de 2007, após enfrentamento com a polícia. “Com a morte de ‘Piti’ ela herdou as atividades não só em Cidade Nova, mas também nas regiões de Pau Miúdo, Iapi, Santa Monica. Com certeza ‘Mari’ é alvo importante da polícia já que comanda uma organização criminosa”, declarou o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, José Bezerra. O caso se repete com a Dama de Copas, Jasiane Silva Teixeira, conhecida como ‘Dona Maria’, que é procurada por tráfico de drogas e homicídio com atuação na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste do estado. Viúva do traficante e homicida Bruno de Jesus Camilo, o ‘Pezão’ – morto na cidade de Porto Seguro, em 2014, durante confronto com policiais civis – ‘Dona Maria’ passou a substituí-lo no gerenciamento do tráfico do município conquistense. Outras duas mulheres já passaram pelo Baralho do Crime. Para conhecer os criminosos mais procurados do estado e contribuir com o trabalho da SSP na captura dos foragidos basta acessar o link e, caso reconheça algum deles, ligar para o Disque Denúncia através dos telefones (71) 3235-0000, para ligações realizadas em Salvador e Região Metropolitana, ou no 181 para as outras cidades baianas.
Morre ex-narrador da Rádio Cultura de Ilhéus, aos 87 anos
O radialismo esportivo da Bahia e de Pernambuco perdeu um dos seus grandes expoentes. Faleceu na noite desta sexta-feira (3), o comentarista esportivo Luiz Cavalcanti, no Hospital Albert Sabin, em Recife. Ele tinha a saúde debilitada e o quadro sofreu uma piora após uma fratura de fêmur, há cerca de um ano. O “comentarista da palavra abalizada”, como era conhecido, tinha 87 anos e começou as suas atividades no rádio em 1952, em Ilhéus, onde nasceu. Foi narrador da Rádio Cultura na década de 50. Se transferiu para Recife três anos depois. Na capital pernambucana, “Seu Luiz” se tornou um dos principais nomes do rádio esportivo, com comentários carregados de peso emocional. “Ele era conhecido pela palavra abalizada. Força, garra e determinação sempre eram lembradas nos comentários. Ele usava muito o passado e falava de Gentil Cardoso. Era um sujeito culto, esclarecido e que falava muito bem”, lembrou Anderson Gomes, repórter e comentarista da Rádio Transamérica, onde trabalhou com Luiz Cavalcanti. “A história do rádio de pernambuco se confunde com a de Luiz Cavalcanti e vice-versa. O que seria de um sem o outro? Seu Luiz era considerado um dos maiores narradores da época e se tornou um dos principais nomes da crônica esportiva em Pernambuco. Era sinônimo de rádio e competência, de como fazer o rádio esportivo. O legado dele são gerações que aprenderam a gostar de rádio e de futebol. Tenho convicção Seu Luiz é responsável direto por vários apaixonados por futebol, como eu por exemplo. Cresci ouvindo e também aprendi a gostar com ele. Foi uma das pessoas que acabaram me influenciando na escolha profissional. Ele nos deixa, mas jamais será esquecido”, disse Cabral Neto, comentarista da TV Globo e do SporTV. Luiz Cavalcanti trabalhou em praticamente todas as rádios do estado de Pernambuco e por muito tempo figurou na equipe esportiva da Rádio Clube. (Ramiro Ramos Neto)
Foto: Divulgação / PM-BA
Uma briga entre ciganos em um condomínio residencial em Vitória da Conquista, no sudoeste, resultou na prisão de seis pessoas e na preensão de mais de R$ 400mil, além de armas e munições confiscadas. Segundo o G1, uma denúncia anônima levou a Polícia Militar ao condomínio Solar, no bairro Morada dos Pássaros, onde ocorria a confusão. No local, foram achados R$ 397 mil em cheque, R$ 20 mil em espécie, duas pistolas, um revólver, 107 munições intactas, 21 celulares, três veículos, além de diversos relógios, correntes, pingentes, anéis e pulseiras. Conforme a PM, as seis pessoas foram conduzidas para o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), ouvidas e liberadas. O dinheiro e o restante do material seguem apreendidos.
Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
Um preso fugiu de um conjunto penal no Espírito Santo e é suspeito de ter deixado um recado inusitado. Estampada no quadro da biblioteca da penitenciária, a mensagem escrita em inglês se refere aos colegas de cela, que trata como familiares, em tom de despedida. Em um trecho, ele diz um “sinto muito” aos que tinham ficado na carceragem. Segundo o G1, Osvaldo Marinho Barreto, de 49 anos é dado como foragido desde a última quinta-feira (2) quando fugiu da Penitenciária Estadual de Vila Velha III. A mensagem inusitada circulou em grupos de policiais do estado. A suspeita é que o homem fugiu do local após conseguir um uniforme de um agente. Ele teria saído pela porta da frente do complexo penal. A secretaria de segurança do estado disse que apura o caso.
Foto: Reprodução / TVCA
O soldado da Polícia Militar suspeito de atirar durante o show do cantor Gustavo Lima em Mato Grosso nesta sexta-feira (3) está preso por tempo indeterminado em um batalhão da PM. Segundo informações do G1, Raimundo Henrique Leal dos Santos, de 22 anos, teria se envolvido em uma briga generalizada e foi detido por outro policial militar que presenciou o caso na cidade de Rondonópolis. O soldado admite que atirou para o alto, mas nega ter participado da briga e relata que foi agredido. O delegado Vinícius Francisco Prezoto ouviu Raimundo neste sábado (4). "Ele diz que foi atingido por uma garrafa na cabeça e, assim que ele caiu [no chão], começou a ser agredido. Depois, ele diz que fez disparos para o alto para que cessasse a agressão e a briga", disse em entrevista ao G1. Em seu relato, o soldado afirmou ainda que saiu da briga e foi até o estacionamento do evento, onde foi baleado pelo outro policial militar. Ao ouvir o disparo durante o show, Gustavo Lima deixou o palco. Veja abaixo o momento:
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