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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Acusado de agredir travesti é espancado em Ilhéus Imagens fortes

Acusado de agredir travesti é espancado em Ilhéus



No dia 1º de novembro, três homens espancaram a travesti Kayalla Ayalla no bairro do Malhado, em Ilhéus. A vítima ficou com hematomas em várias partes do corpo e precisou ser internada. Segundo informações que o Blog do Gusmãorecebeu de pessoas que atuam na segurança pública, a Polícia Civil investiga o caso como tentativa de homicídio. Um dos acusados foi preso e liberado. Vídeos que circulam desde sábado (19), em grupos do WhatsApp mostram um grupo espancando um homem, Willian Almeida (19 anos), que teria participado da agressão contra Kayalla. Enquanto agrediam o suspeito com socos, chutes, vassouradas e pedradas, os agressores disseram a ele que não aceitam “homofobia”. O episódio triste opõe a Justiça dos tribunais à lei das ruas. Se a primeira muitas vezes reforça o sentimento de impunidade, a segunda é irracional e impiedosa. (Imagens fortes)

Um comentário:

  1. Marcelo Ferreira de Cerqueira disse:
    O seu comentário está aguardando moderação.
    21 de novembro de 2016 às 16:59
    Zona pacificada contra a LGBTfobia em Ilhéus.
    Salvador, Bahia, 20/11/16 – Grupo gravou vídeo surrando homem que atacou travesti em Ilhéus e manda recado: “Aqui a gente não aceita homofobia”. O ataque foi em retaliação ao espancamento da travesti Kayalla, no bairro do malhado início desse mês.
    Peço licença a todos para expor esse vídeo que recebi de Ilhéus. Sem dúvida alguma, por sermos seres humanos e dotados de cultura, eu prefiro aplicação justa da Lei. O vídeo mostra um grupo de homens armados agredindo um outro suposto William, que no início do mês no bairro do Malhado, espancou a travesti Kayalla Ayala, o espancamento deixou sequelas, inclusive no olho direito da mesma. Enquanto os homens desferem contra William chutes e pontapés, um deles , aparentemente portando uma arma de fogo diz “Aqui a gente não aceita homofobia”, a parte todo o contexto revelador, essa declaração é incrível e por analogia o bairro do Malhado, com isso tornou-se em tese um território “pacificado” para LGBT de favela. Mesmo que eu não concorde com a instituição de um estatuto do crime composto de regras que determina a conduta de cada um, eu aplaudo “Aqui a gente não aceita homofobia”.
    Publiquei no dia de ontem na minha página do Facebook e me assustei com a repercussão, a quantidade de comentários favoráveis, alguns contrários, e este contrário, denunciou minha conta, fui bloqueado por três dias. William, machozinho covarde que tem prazer sádico em espancar travestis e mulheres teve o que mereceu, segundo o povo. Ele foi identificado pela Policia, compareceu a Delegacia e assinou um Termo em seguida voltou a delinquir na Favela, agora com um agravante porque, segundo ele, não dá em nada. Sem dúvida, agora ele não vai mais bater em mais ninguém, porque sabe que existem regras e bater em gays, viados, bichas travestis e mulheres é proibido, risco de vida. O que eu queria era gerar o debate sobre a impunidade. Se a população aplaude esse tipo de situação acredito que seja devido a sensação de impunidade e que ela não suporta mais conviver com isso.
    A Polícia prende o meliante o juiz manda soltar, o delegado cumpre. O meliante volta a delinquir, ameaçar testemunhas, a vítima e ainda eliminar provas do crime. Ocorre ainda que o meliante algumas vezes é detido por cometer outro tipo de crime. Eu penso que o Delegado, o Promotor e o Juiz, o Delegado juntando as peças, ouvindo as testemunhas, fechando o processo para que não haja falhas, enviado ao Ministério Público onde o promotor dever enviar com celeridade ao Judiciário para que o Juiz possa na forma de Lei aplicar as sentenças, isso deve incluir penas alternativas.
    Entretanto, o Delegado, o Promotor e Juiz devem entender que crimes contra travestis, trans, gays, negros e mulheres são crimes motivados por algum tipo de ódio, LGBTfobia, machismo, racismo e é preciso celeridade na aplicação da Lei, isso vai diminuir a sensação de impunidade junto a sociedade, acredito. ( Marcelo Cerqueira) Grupo Gay da Bahia (GGB).

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