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sábado, 25 de junho de 2016

Mais de um milhão de pessoas pedem 2º referendo sobre a UE


Uma petição online reivindicando um segundo referendo sobre a saída do Reino Unido da Europa já reuniu quase 1,4 milhão de assinaturas, demonstrando a expressiva divisão da população britânica na votação realizada na última quinta-feira (23). O grande número de acessos à petição, hospedada no website do Parlamento britânico, acabou fazendo com que o site entrasse em colapso. De acordo com o Parlamento, qualquer petição com mais de 100 mil assinaturas será levada à debate na casa. No curto prazo, contudo, demandas por uma nova votação têm poucas chances de serem acatadas, tendo em vista que os votos pela saída do Reino Unido do bloco europeu superaram em mais de 1 milhão aqueles que optaram pela permanência dos britânicos na UE. Em decisão histórica que pode mudar o rumo da geopolítica mundial nos próximos anos, os britânicos optaram, em referendo, por deixar a União Europeia (UE). O resultado, divulgado por volta das 3h de ontem (horário de Brasília), indicou que a opção “sair” venceu por mais de 1,2 milhão de votos a de permanecer no bloco. Com os votos dos 382 distritos do Reino Unido apurados, a escolha a favor do Brexit (termo que une as palavras Grã-Bretanha e “saída”, em inglês, Britain Exit) venceu por 51,9% a 48,1%. O resultado abalou mercados financeiros e provocou uma onda de choque e incredulidade global, uma vez que pesquisas indicavam que a maioria dos britânicos eram favoráveis à permanência no bloco. Logo após a confirmação da vitória do Brexit, o primeiro-ministro David Cameron anunciou que vai renunciar ao cargo. Em pronunciamento em frente à residência oficial, o premiê afirmou que o Reino Unido “deve buscar um novo primeiro-ministro” para negociar o processo de saída da UE. O premiê defendia a permanência do Reino Unido na comunidade europeia e fez intensa campanha nos meses anteriores ao referendo. Cameron permanece no cargo até outubro e ressaltou a importância de uma “negociação equilibrada” para que nem o bloco nem o país passem por instabilidades políticas e econômicas. “Agora que a decisão foi tomada, precisamos encontrar o melhor caminho. Farei o que for preciso para ajudar”, afirmou. Antes do pronunciamento, ele foi ao Palácio de Buckingham para comunicar pessoalmente à rainha Elizabeth II sua intenção de renunciar. (EM)

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