VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS
ITABUNA-BA

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ex-atacante da seleção, Luizão reclama do preconceito contra os jogadores, fala da vida de empresário, admite arrependimentos


Blog do Jorge Nicola - Yahoo Esportes•
Artilheiro de Corinthians, Palmeiras e São Paulo, Luizão virou agente de futebol em 2010
O futebol transformou a vida de Luizão. O menino pobre que cresceu em Rubineia, no interior de São Paulo, hoje tem 40 anos, é rico, famoso… Mas o ex-artilheiro de Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e seleção brasileira tem algo a lamentar do mundo da bola: o preconceito contra aqueles que deixaram de ser atletas. “Ninguém sabe mais de futebol do que o ex-jogador, mas os clubes ignoram seus antigos ídolos”, diz Luizão, que atua como agente desde 2010, quando fechou a ida de Deco do Chelsea para o Fluminense. 
“Existe um preconceito muito grande contra ex-atletas. É uma barreira”, avalia o goleador, ressaltando que poucos ídolos são recrutados como treinadores ou dirigentes dos times onde fizeram história. 
Nesta entrevista exclusiva, Luizão também falou de dois arrependimentos na carreira, admitiu a ideia de mudar de profissão, explicou por que não surgem mais centroavantes e cornetou os técnicos…

BLOG_ Dizem que o jogador de futebol morre duas vezes, a primeira delas quando se aposenta. Como foi para você pendurar as chuteiras?
LUIZÃO_ Foi muito duro. Saí de casa com 14 anos para tentar o sonho de virar jogador. Antes disso, já levantava supercedo, para trabalhar. Aí, com 31 anos, fui obrigado a parar de jogar por causa de um problema no pé. Eu não tinha me preparado para aquilo tão cedo.

Como ficou seu dia a dia?
Eu não tinha estudado, então, não sabia o que fazer. Também não queria ser treinador, para ter a chance de ficar com meus filhos. Fiquei depressivo. Não queria mais sair de casa. Para se ter uma ideia, meu lado da cama ficou mais baixo, porque eu passava o dia inteiro vendo filme. Não tinha vontade.

E o que fez para sair dessa?
O futebol me ajudou, porque passei a trabalhar como empresário. Eu era vizinho do Deco em Maresias, nos conhecíamos desde a época da base no Guarani. Aí, ele falou que eu conhecia muita gente e pediu para ajudá-lo a arrumar um clube no Brasil. Pedi uma carta de autorização para o Fluminense, porque sabia que nenhum outro time conseguiria pagar seu salário. Deu certo e abrimos nossa empresa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário