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ITABUNA-BA

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ITABUNA: EMASA VOLTA A CAPTAR ÁGUA DO RIO CACHOEIRA PARA DIMINUIR A SALINIDADE



Com as chuvas dos últimos dias a EMASA (Empresa Municipal de Águas e Saneamento S/A), voltou a fazer a captação da água no Rio Cachoeira, em Nova Ferradas. O que já está permitindo que seja  feito o bombeamento para a Estação de Tratamento no São Lourenço.
Na Estação de Rio do Braço, a situação já está bem melhor, porém no Rio Almada, o volume que chegou até agora não é suficiente pra que seja desligado o sistema de Castelo Novo.
Com isso será reduzido gradativamente o índice de salinidade da água que vem daquela captação, não é verdade que já nos próximos oito dias a nossa água esteja totalmente doce, porém a expectativa é altamente positiva, se esta chuva permanecer por mais uns quinze dias, principalmente nas áreas  bacia do Rio Almada, onde está nossa principal Estação de Captação.

“Na linguagem técnica faremos um blended entra as duas águas, popularmente uma mistura para reduzir o índice de salinidade e deixá-lo nos índices definidos pela portaria do Ministério da Saúde. Ou seja, própria para ingestão direta”, declarou o presidente Ricardo Campos.


O QUE É QUE AS BAIANAS DE PAI GILDO TÊM?


Todo mundo já sabe. Lavagem do Beco do Fuxico tem animação, tem diversão, tem músicas novas e antigas, charangas, trios e bandas, muita gente animada. Mas, nada disso acontece sem a abertura oficial das festividades. E esta não se reconhece na presença de nenhuma autoridade política, tampouco de quem quer que seja, senão o Pai Gildo, babalorixá responsável por levar suas incríveis baianas para o circuito da folia, sempre com muita paz, boas energias, o tradicional banho de água de cheiro, as bênçãos e a certeza de que, no reino do Carnaval de Itabuna e da Lavagem do Beco, não cabe nenhuma outra lei, senão aquela que determina que toda a folia estará permeada de gente alegre e feliz.

O bloco Axé Odara, um dos mais tradicionais de Itabuna, cumpriu com a sua missão, de abrir com chave de ouro a festa mais tradicional e mais popular da cidade. Meninas de todas as idades, as baianas desfilaram pelas ruas do Centro acompanhadas pelo conjunto de  percussão que ratifica a certeza de que o Carnaval da Bahia começou e que Itabuna tem cultura.

O bloco desfilou com o apoio da Prefeitura de Itabuna, através do incentivo cultural fomentado pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC). E, saindo do plano do incentivo para o espetáculo propriamente dito, não faltaram elogios para a apresentação.

Cada folião, cada pessoa que acompanhou as baianas, foi devidamente abençoada e protegida. O desfile que abriu a festa no sábado (23) começou às 15h30min, saindo da sede da FICC, na Praça Laura Conceição, passando pela Rua Duque de Caxias, até chegar no Beco do Fuxico e seguir pela Avenida do Cinquentenário; dali, iniciou-se, então, o novo percurso proposto pelos organizadores da folia, que estendeu a festa até as avenidas Aziz Marom e Mário Padre (próximo ao Espaço Cultural Josué Brandão, no bairro da Conceição).

Para o professor Roberto José, presidente da FICC, “o cortejo das baianas do Pai Gildo abrindo a maior festividade de Itabuna é sempre um espetáculo a parte, um dos mais bonitos da Lavagem do Beco do Fuxico. É sempre muito bom ver cada um dos sorrisos que encantam a todos. Quem chega cedinho na festa e consegue ver de perto todo o axé das baianas, entra no ritmo da folia com uma energia especial. Isso é especial para a festa”, disse o presidente.

Para Pai Gildo, “este foi mais um ano em que contou-se com o apoio da FICC, apoio que revitaliza todo o esforço das baianas, das pessoas engajadas e da vontade de cada uma de, mais do que fazer uma festa bonita, de levar toda a força do axé para o povo de Itabuna”. Pai Gildo disse que a festa esteve enviesada por alguns contratempos. “Tivemos
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 Ministério Público querendo que a festa não acontecesse, também estamos atravessando esse período de estiagem e isso tudo aumenta a nossa responsabilidade de, mais do que nunca, fazermos uma festa que de fato lave a alma do povo. E é essa proposta, então a gente cumpre. Nossas baianas não esqueceram a água de cheiro e Oxalá providenciou a água que não pôde ser providenciada pelo carro-pipa. Com baianas paramentadas, com o som da Bahia, com água de cheiro e chuva, o resultado não poderia ser outro: as baianas num desfile lindo de se ver”, complementou.

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