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ITABUNA-BA

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Morre a atriz Yoná Magalhães, aos 80 anos

Morreu no Rio, na manhã desta terça-feira (20), a atriz Yoná Magalhães, de 80 anos. Ela estava internada, desde o dia 18 de setembro, na Casa de Saúde São José, na Gávea, Zona Sul do Rio. A atriz estava no CTI do hospital devido a um problema cardiológico. Atriz de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Yoná Magalhães entrou para a vida artística para ajudar a família quando o pai ficou desempregado. “Eu tinha que ajudar de alguma maneira, não sabia muito como, queria continuar os meus estudos. Gostava de brincar de teatro, essas coisas que todo mundo faz. Então eu digo: ‘Quem sabe não é por aí, né?’ Fui fazendo pequenas pontas, pequenos papéis, isso em meados da década de 1950, até que consegui um contrato com a Rádio Tupi”. Yoná Magalhães Gonçalves nasceu no dia 7 de agosto de 1935, no Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro. Depois de sua passagem pelo rádio, teve a primeira chance de estrelar uma telenovela, convidada por Antônio Leite – ainda antes do advento do videoteipe. Em seguida, participou de novelas e do Grande Teatro da TV Tupi e excursionou pelo Brasil com as peças O Amor é Rosa Bombom e Society em Baby-Doll, em 1962, com a companhia de André Villon e Ciro Costa. Durante a turnê teatral, conheceu e se casou com o produtor Luis Augusto Mendes e foi morar na Bahia. Em Salvador, participou com o grupo A Barca, formado por ex-alunos da Escola de Teatro, do Grande Teatro, na TV Itapoã, sob a direção de Luiz Carlos Maciel. Também atuou no filme de Glauber Rocha, um marco do Cinema Novo: “Eu não estava engajada em nada, eu não consegui perceber a grandeza daquela obra, não consegui perceber o significado. Também ninguém esperava que fosse o que foi”. De volta ao Rio em 1964, continuou trabalhando em teatro, chegando a montar sua própria companhia, com a qual encenou O Pecado Imortal e Os Inimigos Não Mandam Flores, de Pedro Bloch. (G1)

Escritora e atriz Elisa Lucinda é destaque na abertura da FELITA 2015‏

Com o tema “A Literatura Nossa de Cada Dia”, a poetisa, jornalista, cantora e atriz Elisa Lucinda está confirmada na palestra de abertura da segunda edição da Feira Literária de Itabuna (FELITA). O evento, uma realização da Prefeitura de Itabuna, por meio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), será aberto oficialmente nesta quarta-feira, 21, às 19 horas, no Centro de Cultura Adonias Filho, onde prossegue até domingo, com acesso gratuito. Poetisa e atriz Elisa Lucinda fará a palestra sobre o tema que norteia a segunda edição da FELITA - Foto Divulgação
Além de ser artista reconhecido nacionalmente pelos seus inúmeros espetáculos e recitais em empresas, teatros e escolas, Elisa Lucinda é admirada pela marca inconfundível de seu trabalho como atriz de telenovelas. Nna Rede Globo, por exemplo, atuou em “Mulheres Apaixonadas”, “Páginas da Vida”, “Insensato Coração” e “Aquele Beijo”, essa última exibida no começo de 2012.
Incluída no calendário cultural da cidade, a FELITA 2015 tem como propósito provocar o intercâmbio literário entre escritores regionais com os grandes ícones da literatura no Brasil e do mundo. Também assume a missão de incentivar a prática da leitura entre pessoas de todas as idades, colocando o público leitor em contato direto com os escritores.
Os organizadores propõem um olhar diferenciado sobre a literatura em suas formas mais diversificadas, numa convergência da mesma para as demais linguagens artísticas, tais como a música e o teatro.  É grande a expectativa do presidente da FICC, Roberto José da Silva, quanto à palestra de abertura e a participação das pessoas na primeira noite da FELITA.
Presidente da FICC, Roberto José da Silva, ao lado do  curador da FELITA 2015, Gustavo Felicíssimo - Foto Arquivo“Tivemos todo um cuidado em preparar uma FELITA bem mais bonita e bem mais articulada do que a do ano passado. Dessa vez pautando as atrações, convidados e escritores naquilo que foi sugerido por frequentadores da feira em 2014”, afirma Roberto José. O presidente da FICC renovou o convite às pessoas, incluindo estudantes e o público em geral, para que prestigiem o evento cultural que oferece oportunidade de lazer e enriquecimento cultural.
            Além de palestras, mesas-redondas, conversas com escritores e debates, o público também poderá adquirir livros de prosa e poesia nos estantes montados no Centro Cultural Adonias Filho. Na quinta-feira, a literatura negra no Brasil será destaque com uma palestra sobre a influência da religiosidade de matriz africana na literatura brasileira, seguido de um debate sobre memória e identidade, com Ana Gonçalves e Nelson Maca.
            Na sexta-feira, o dia será dedicado à literatura de cordel com uma palestra do estudioso Bráulio Tavares, seguido de um debate com a coordenadora do Proler, professora Glória de Fátima Lima dos Santos, e do escritor e cordelista Jotacê Freitas, que pela manhã vai ministrar uma oficina de escrita criativa na área de literatura de cordel.

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