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ITABUNA-BA

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Em convenção, Souto diz fará 'esforço monumental' se eleito

 

por Marcos Russo/ Carol Prado/ Juliana Almirante
Em convenção, Souto diz fará 'esforço monumental' se eleito
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O ex-governador e candidato ao Palácio de Ondina Paulo Souto (DEM) afirmou, em discurso lido durante convenção nesta quarta-feira (18), que terá que se desdobrar para assumir o Estado caso vença as eleições em outubro. “Será necessário um esforço monumental para que a Bahia retome suas posições”, avaliou, após criticar a gestão petista de Jaques Wagner. “Por iniciativa desse governo, não se iniciou ou concluiu nenhuma barragem em meio a grande parte do semiárido”, censurou o democrata. Ele cita a construção de três empreendimentos nos rios Paraguaçu, Itapicuru e Jacuipe, durante seu governo, que teriam sido “fundamentais para amenizar os efeitos da seca”. “Nada aconteceu com os aeroportos de Ilhéus. (...) Anunciou-se três novas ferrovias para a Bahia e, até hoje, nenhuma delas saiu do papel”, continuou. Souto promete que implantará uma controladoria no Estado, para acompanhar os gastos públicos. “A qualificação de serviços públicos essenciais será uma meta obsessiva do nosso governo. Quero levar minha palavra de confiança ao funcionalismo público”, defendeu. 
 
 

Vitória de Paulo Souto é ‘disputa mais importante’ para DEM, diz presidente nacional do partido

por Carol Prado/ Marcos Russo/ Juliana Almirante
Vitória de Paulo Souto é ‘disputa mais importante’ para DEM, diz presidente nacional do partido
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O senador Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional da sigla, classificou, na manhã desta quarta-feira (18), a tentativa de retorno do ex-governador Paulo Souto (DEM) ao cargo, nas eleições de outubro, como a principal luta em que o partido se empenhará na campanha em todo país. “A mais importante disputa do Democratas no Brasil, a luta em que mais vamos nos empenhar, que é ponto de honra ganhar, é a eleição de Paulo Souto na Bahia. Eu vim aqui dizer isso para que vocês baianos saibam que eu quero que o Democratas vença para o futuro da Bahia”, disse, em discurso a correligionários e aliados durante convenção da chapa oposicionista baiana. Agripino elogiou o governo anterior de Souto, que, segundo ele, foi dono de “um tempo” em que o estado era lembrado pelo Polo Petroquímico de Camaçari e atraía fábricas automotivas. “Isso passou. A Bahia hoje é o estado da mesmice, que não acontece nada de novo, nem o que prometem acontece”, criticou. O parlamentar também defendeu o lançamento de Geddel Vieira Lima (PMDB) ao Senado. “A Bahia hoje, do nosso lado, não tem nenhum senador, mas está nas suas mãos eleger mais do que um senador, eleger um guerreiro valente, que tem coragem cívica e que vai estar na Bahia para ajudar essa dupla do barulho que é Paulo Souto e Joaci Goés”, afirmou.
 
 

Exoneração de Almiro Sena não influenciou no apoio do PRB a Souto, diz Sidelvan

por Carol Prado/ Marcos Russo/ Luana Ribeiro
Exoneração de Almiro Sena não influenciou no apoio do PRB a Souto, diz Sidelvan
Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Um dia após o PRB confirmar o apoio ao candidato a governador das oposições, Paulo Souto (DEM), o deputado estadual Sidelvan Nóbrega, presidente municipal do partido, afirmou que a adesão da sigla ocorreu sem promessas de cargos, em caso de vitória do democrata. “Não vamos ganhar nada, acho que é o povo quem vai ganhar com isso. Vamos eleger o nosso governador e depois é que vai ser discutido isso, mas não houve nenhuma negociação de cargo”, assegurou, durante a convenção estadual da oposição, na manhã desta quarta-feira (18). A legenda integrava a base do governo do PT e era representada pelo ex-secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Almiro Sena, exonerado no último dia 4 após denúncias de assédio sexual e moral a funcionárias da pasta. De acordo com o parlamentar, o fato não influenciou na troca de lado. “De forma nenhuma. A questão de Almiro Sena é uma questão pessoal dele, não teve nada a ver com isso. O PRB já vinha conversando há muito tempo com o DEM, com Paulo Souto. Vinha conversando também com o governador Jaques Wagner. Mas o partido se reuniu e achou melhor opção apoiar Paulo Souto”, afirma. Com a aliança, o chapa oposicionista ganha os 16 segundos da sigla, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. “Somos ainda muito pequenos, mas seremos grandes”, projetou.
Segundo o deputado federal Márcio Marinho, chefe estadual da sigla, os cargos na máquina estadual foram entregues nesta terça-feira (17). "É lógico, é coerente que, como o PRB não está mais fazendo parte do governo, a gente entregue a secretaria [de Justiça] ao governo do Estado”, avaliou. Conforme o bispo, não sobraram rusgas dos anos passados na coligação com Wagner. "De forma alguma. O que permitiu a participação nossa no governo de Jaques Wagner foi uma aliança feita em 2010. É evidente que o período agora é de discussão política, que cada partido repensa seu posicionamento e qualquer partido quer crescer. E a gente viu que o melhor caminho para eleger os deputados estaduais e federais era uma coligação com o Democratas", justificou. Marinho ainda diz que as pesquisas eleitorais recentes demonstram que a população quer "mudanças, alternância no poder". "Esse foi um dos fatores. E como precisamos garantir o espaço do partido na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, isso foi preponderante para que a gente pudesse tomar essa decisão", afirma. 
 
 
 

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