Na Copa do Mundo, os
atos chamados pelos movimentos sociais, sobretudo pelos Comitês
Populares da Copa, não têm surtido o mesmo efeito que os protestos que
levaram milhares às ruas em junho de 2013. Poucas centenas de pessoas
têm participado dos atos, que ocorrem simultaneamente aos jogos.
As reivindicações que foram levadas às ruas das cidades brasileiras em
junho do ano passado não foram esquecidas. Mas a falta de uma pauta
clara -- como a da redução dos R$ 0,20 na tarifa do transporte público –
tem tido efeito negativo.
Para Lucas Oliveira, integrante do
Movimento do Passe Livre (MPL), que coordenou em junho do ano passado as
manifestações em defesa da redução da tarifa do transporte público em
São Paulo, a pauta da redução dos R$ 0,20 na tarifa faz falta.
"Ano passado, a gente tinha uma demanda muito objetiva colocada. Esse
ano não existia uma demanda específica." Ele também cita o cansaço como
um dos fatores para o esvaziamento dos atos. "A gente fazia um ato a
cada dois dias e dormia em média quatro, cinco horas por noite." A
mobilização, contudo, não parou. Oliveira defende que atos menores, mas
constantes, além de ações nas comunidades, continuam sendo feitos.
"Estamos acumulando."
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