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domingo, 18 de maio de 2014

Países vão trazer seus próprios agentes para a Copa no Brasil


Alemanha, França, Holanda, Espanha, Portugal, Suíça, Bósnia e Irã terão, cada um, em média, sete agentes de seus países em solo brasileiro

Em meio ao aparato de segurança das Forças Armadas e das polícias Militar, Civil e Federal que estarão em Salvador para a Copa do Mundo, também haverá gringos em serviço. Todos os países que  disputarão jogos na capital baiana vão trazer policiais para fazer a segurança de seus torcedores e dar apoio ao policiamento local.
 
Alemanha, França, Holanda, Espanha, Portugal, Suíça, Bósnia e Irã terão, cada um, em média, sete agentes de seus países em solo brasileiro. De acordo com a Polícia Federal (PF), dois desses representantes ficarão fixos em Brasília, no Centro Nacional de Cooperação Internacional, montado pela PF e vinculado à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Os demais vão às ruas e aos estádios de cada cidade-sede para acompanhar seus torcedores nos dias em que as suas respectivas seleções entrarem em campo.
 
Para a fácil identificação pelos cidadãos de seus países, os policiais vão estar vestidos com suas próprias fardas. Todos serão o tempo inteiro acompanhados por policiais federais brasileiros que falam pelo menos inglês.

 “A ideia é proporcionar o intercâmbio de informações entre nós e as polícias estrangeiras. Exemplo: se a polícia da Argentina souber que um grupo de torcedores violentos, os barras-bravas, estão vindo para Salvador, eles são o melhor canal de informação”, afirma Fernando Berbert, delegado da PF e coordenador regional para grandes eventos.
 
“A mesma coisa com a Alemanha e a Inglaterra. Se por acaso, grupos de hooligans estiverem se reunindo, identificados por determinados tipos de comportamento, nós ficamos sabendo e podemos agir. Atualmente, além dos hooligans, existem na Europa os chamados ‘ultras’, ainda mais radicais”, observa o delegado.


Prevenção
A presença dos policiais gringos também pretende combater manifestações de intolerância religiosas, políticas e racistas por parte dos estrangeiros. “Imagine que pode existir um grupo iraniano com cartazes de mensagens radicais contra outros grupos. Ninguém melhor para identificar esse tipo de situação que os policiais deles. Como eles vão estar o tempo inteiro ao lado de um policial da nossa inteligência, qualquer informação de suposta crise ou ameaça vai circular facilmente”, explica Adriana Tapioca, assessora especial da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa (Secopa) e interlocutora para assuntos de segurança pública.
 

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