A aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), trouxe novamente à tona a discussão sobre o
modelo de indicação para a mais alta Corte do País. A presidente Dilma
Rousseff fará sua quinta indicação para o STF. E caso a presidente se
reeleja em outubro deste ano, o tribunal terá 10 dos 11 ministros
indicados pelo PT. Gilmar Mendes será o único que não chegou à Corte
pelas mãos do ex-presidente Lula ou de Dilma.Joaquim Barbosa anunciou
que vai se aposentar da Corte mais alta do país ao final de junho.Só na
Câmara dos Deputados, pelo menos sete projetos incluem a participação de
entidades e até mesmo do Parlamento no sistema de substituição de
ministros. O deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) é o autor de uma das
Propostas de Emenda à Constituição (PEC) em trâmite na Casa. Apresentado
em 2009 à pedido de uma entidade da magistratura, a PEC cria a
obrigatoriedade de formação de uma lista com seis nomes indicados pelos
ministros do próprio STF.
Guido Mantega atribui PIB a câmbio, inflação e fatores externos
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu à volatilidade cambial,
aumento da inflação e crédito escasso para o Produto Interno Bruto (PIB)
ter crescido 0,2% no primeiro trimestre do ano, conforme divulgado
nesta sexta-feira (30/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).Segundo o ministro, no primeiro trimestre, houve
aumento da inflação, subindo em fevereiro e março, o que afetou o
consumo das famílias, além do crédito caro e escasso. “Embora a massa
salarial tenha crescido e o número de empregados e salário venha
aumentando, o crédito está mais escasso e a inflação, principalmente
para os alimentos, diminuiu o consumo das famílias”.A expectativa de
Mantega é que a inflação no país caia nos próximos meses. “A inflação
vai ser bem menor do segundo trimestre, o que significa devolver poder
aquisitivo para as famílias e consumidores. A volatilidade internacional
também deve cair e isso gera uma calmaria no mercado cambial e bolsas
de valores”.
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