Foto: Tiago Melo/ Bahia Notícias
Após a associação de oficiais da Polícia Militar Força Invicta questionar o dia 8 de abril
como prazo legal para o governo se posicionar em relação às demandas da
corporação, o Comando da PM informou em nota que o Grupo de Trabalho
(GT) estipulou, de comum acordo, o dia 10 como prazo. O colegiado, que
reúne representantes das associações da categoria e de órgãos de
governo, além de secretários, vai discutir a reforma da Lei de
Organização Básica e do Estatuto da PM. No comunicado, o
comandante-geral, coronel Alfredo Castro, ainda reiterou que “o processo
de modernização administrativa em curso não pode ser confundido com
campanha salarial”. As associações da Polícia Militar farão assembleia
na sexta-feira (21), às 15h, no espaço Wet'n Wild, na Avenida Paralela,
em Salvador. Castro destacou ainda o pagamento da primeira parcela da
Gratificação de Atividade Policial (GAP) IV em novembro, o reajuste
linear do funcionalismo público – que ainda não foi definido pelo
governo – e o pagamento, em abril, do Prêmio por Desempenho Policial à
“grande parte da corporação” pelo alcance das metas do programa Pacto
pela Vida. Ao pedir a confiança dos integrantes da PM no “processo de
interlocução entre a corporação e o governo”, Castro “tranquiliza a
sociedade” e deixa expresso que “não vê clima para movimentos
paredistas”. Em entrevista ao Bahia Notícias, o coronel Edmilson
Tavares, presidente da Força Invicta, negou a possibilidade de greve.
O comando ainda afirma que “aqueles que estão pregando a
desestabilização da tropa estão na contramão do processo de modernização
administrativa da PM e buscando vantagens individuais e não coletivas”.
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