A equipe de site Aspra Bahia, recebeu denúncia anônima
sobre regalias de detentos que cumprem pena no presídio Ariston Cardoso na
cidade de Ilhéus. A PM na cidade vem se destacando no cenário estadual devido a
grandes quantidades de drogas e armas apreendidas nos últimos meses. A falta de
eficácia nas punições dos elementos presos com armas e drogas tem deixado os
policiais indignados e desestimulados, pois a bandidagem continua comandando o
crime de dentro do presídio e zombando das autoridades e protegidos pelo Estado
da própria criminalidade que eles comandam. Nos links enviados à equipe do site
é possível constatar que os internos utilizam aparelhos celulares de última
geração para alimentarem suas páginas nas redes sociais, na internet, publicando
fotos e conteúdos, e com isso mostram as regalias que eles têm no presídio. Eles
resenham, se comunicam com familiares e amigos, ameaçam rivais, postam vídeos de
pessoas consumindo drogas e mostram que é fácil a acesso ao celular mesmo
estando em pleno cumprimento de pena, sob custódia do Estado. Nas investigações
flagramos a comunicação entre quatro elementos, sendo que dois deles há fortes
indícios de que estejam presos no presídio Ariston Cardoso e outros dois ao que
parece estão soltos e mesmo que estejam fazem aberta apologia ao uso de drogas e
ameaçam inimigos de facções rivais, além dos quatro citados há vários outros
elementos que com toda certeza estão presos como as fotografias mostram.Os prováveis presidiários são identificados por: Neto
Bastos e Carlos Roberto e os que provavelmente estão soltos são: Pawlista
Faccionário e Medeiros Neto, além de um faker chamado Raio B Conquista (raio B é
uma facção criminosa que nasceu no presídio de Itabuna e que vive em pé de
guerra com elementos do Raio A) esse perfil é representado por um palhaço,
figura que indica ser um assassino de policiais, há menção nessa mesma mensagem
ao PCI – Primeiro Comando do Interior, também facção criminosa. Vejam abaixo
fotos das páginas de vários presos com o teor de suas conversas que vão desde
pedido de maconha, a críticas ao governo e a polícia, passado por pedido de
ajuda para sair do presídio. Aguardamos que a Secretaria de Administração
Presidiária e Ressocialização (SEAP) bem como a direção local do presídio se
pronunciem informando as medidas que serão adotadas, diante das graves denúncias
e que efetivamente resolvam o problema, haja vista que há menos de um ano uma
rede de televisão fez denúncia de problema semelhante que ocorria no complexo de
mata escura na capital. Policiais que trabalham na segurança do presídio
informaram que os seus celulares não funcionam no estabelecimento
prisional.
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