Nas
últimas semanas aconteceram fatos em Itabuna que não podem ficar apenas
num texto factual, aquele que vira notícia apenas naquele momento, no
registro, na foto ou entrevista, primeira capa do jornal. É necessário
parar e pensar, refletir com a dor daqueles que precisam do serviço
público e não encontram.
Um homem de aproximadamente 50 anos,
precisou de uma ambulância do SAMU para socorrer sua esposa de 47 anos,
vítima de um aborto natural e não conseguiu. Como última alternativa
para “gritar” por socorro e alguém ouvir, ele ligou para uma emissora de
rádio e bradou: “Oziel Aragão, minha mulher está morrendo, sangrando
muito, ligo para o Samu e não tem ambulância”, disse.
Diante da situação, o apresentador manteve contato com a médica de plantão através do telefone, e a questionou ao vivo no programa, apelando por aquele homem desesperado: “Dra. tem uma mulher morrendo, o que a senhora pode fazer? Oziel, nada, só tenho uma ambulância disponível, a outra está quebrada, e a que esta funcionando está atendendo um chamado”, respondeu.
E o homem desesperado, ao ver sua esposa morrendo em seus braços, a leva nos braços para o hospital mais próximo, que fica a mais de dois quarteirões da casa dele.
Diante da situação, o apresentador manteve contato com a médica de plantão através do telefone, e a questionou ao vivo no programa, apelando por aquele homem desesperado: “Dra. tem uma mulher morrendo, o que a senhora pode fazer? Oziel, nada, só tenho uma ambulância disponível, a outra está quebrada, e a que esta funcionando está atendendo um chamado”, respondeu.
E o homem desesperado, ao ver sua esposa morrendo em seus braços, a leva nos braços para o hospital mais próximo, que fica a mais de dois quarteirões da casa dele.
Socorro!!!
Assim, chegou
gritando uma mulher no Pronto-socorro do Hospital Regional de Base nesta
manhã de segunda-feira (17). O motivo do desespero da senhora Ana Lúcia
era salvar a vida de dois rapazes baleados no bairro Lomanto. Otávio e
Leonardo foram feridos enquanto trabalhavam. Ana Lúcia, não conhecia as
vítimas, apenas passava pelo local em seu carro Fiat Uno Prata. Mas,
diante dos gritos de socorro de moradores, por conta da demora do
atendimento, ela parou e colocou os rapazes em seu veículo. Parabéns
para essa mulher.
Mas, as ambulâncias do SAMU de Itabuna, onde foram parar?
Mas, as ambulâncias do SAMU de Itabuna, onde foram parar?
Protestos
Desde
janeiro de 2013, que diversos protestam já foram realizados em Itabuna.
Na sua maioria cobrança de reajuste salarial. Um dos últimos realizados
impediram a entrada de funcionários da Nestlé/Itabuna, por duas horas;
Estudantes também protestaram contra o aumento da passagem de R$ 2,20,
para R$ 2,50; E terceirizados da Coelba cobraram o pagamento de dois
meses de salários atrasados. Possivelmente a “fantasma” Servat, deu o
velho “calote” em cerca de 80 empregados; Os professores da rede
municipal de ensino também protestaram e conseguiram. Os educadores
buscavam 15% de aumento, obtiveram 10%. No total, foram sete
manifestações públicas. Jogando “pedra”, no telhado daqueles que
outrora, eram estilingue.
Um direito de todos
Um direito de todos
Já
ouviu falar em democracia? Pois foi o que fizeram dezenas de pais e
parentes de presos do Conjunto Penal de Itabuna realizando uma
manifestação pela Avenida Cinquentenário, centro da cidade de Itabuna.
Eles protestaram por melhorias na estrutura física do presídio e por
celeridade nos processos esquecidos. Diante da situação parece “irreal”,
mas não é. Essas pessoas deram a cara para bater, enfrentando um
sistema preconceituoso e julgador, não tomando conhecimento que houvesse
uma manifestação contrária da sociedade chamada civil e organizada.
Itabuna está fora dos trilhos, e a população ainda não viu sinais que o maquinista assumiu o controle.
Por: Oziel Aragão
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