Um país à flor da pele
A
permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias está por um fio. Acuado por
deputados, militantes e pela presidência da Câmara, o parlamentar
decidiu ficar no cargo, mas a avaliação de colegas e até mesmo de
correligionários é de que a situação do pastor é insustentável. Depois
de abandonar a sessão da comissão em meio a gritos de protestos, logo
após a abertura dos trabalhos, Feliciano saiu da Casa sem falar com a
imprensa e não compareceu a uma reunião com o presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Representantes do PSC vão se reunir
nos próximos dias para tentar minimizar os danos causados pela
permanência do colega. O partido deve buscar uma saída honrosa para ele.
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