Funcionários
do Poder Executivo de Simões Filho foram surpreendidos na manhã de
ontem com lacres na sede da prefeitura em decorrência de uma operação da
Polícia Federal, que não forneceu quaisquer detalhes sobre as
investigações. Segundo o vice-prefeito Manuel Almeida, não existem
informações concretas sobre o que estava sendo procurado pela PF, que
cumpriu mandados de busca e apreensão na prefeitura de Simões Filho, na
clínica odontológica Sorridente, do ex-secretário de Saúde do município
Gilvan Moura, e no Edifício Mansão Cidade de Lisboa, no bairro da
Pituba, em Salvador. “Os policiais não disseram o porquê da operação”,
disse Almeida quando questionado sobre a razão dos mandados. O chefe de
comunicação da PF na Bahia, delegado Maurício Salim, informou que a
falta de informações cumpre determinação do Tribunal Regional Federal da
1ª Região (TRF-1), que ordenou a ação. “O TRF-1 determinou que a gente
não se manifestasse sobre a operação. Não vai ter nada, nem nota”,
afirmou o delegado, contradizendo a informação inicial de que uma
entrevista coletiva forneceria detalhes sobre a operação. No sistema da
Justiça Federal, o prefeito de Simões Filho, Eduardo Alencar (PSD),
responde a processo por improbidade administrativa movido pelo
Ministério Público Federal, já tramitando no TRF-1 com agravo de
instrumento movido pelo réu. O MPF, entretanto, por meio de sua
assessoria, informou que não é possível verificar se o processo e a ação
da PF possuem alguma correlação – houve solicitação de sigilo jurídico
e, portanto, não constam atualizações referentes à ação judicial.
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