Eles nos venceram
São
inimigos quase invisíveis: dois mosquitos que assustam e podem matar.
Um é o Aedes aegypti, responsável pela epidemia de dengue que caminha
para ser a maior da história no estado. O total de pacientes atendidos
em janeiro e fevereiro já supera em 58% o do primeiro bimestre de 2010,
ano em que houve o maior número de doentes. Até agora, são mais de 120
mil notificações e pelo menos 28 mortes. Na capital, há quase 13 mil
casos registrados, 4.215 confirmados e duas mortes com suspeita de
dengue hemorrágica, uma delas ocorrida ontem, na Santa Casa. Não
bastasse isso, outro inseto, a mosca-branca-do-fícus (Singhiella
simplex), ameaça centenas de árvores de grande porte em BH, 50 anos
depois da derrubada dos frondosos exemplares que ornamentavam a Avenida
Afonso Pena. Já foram identificadas 246 plantas doentes, nas avenidas
Bernardo Monteiro e Barbacena, no entorno da Igreja da Boa Viagem e no
Parque Lagoa do Nado, 14 com indicação de corte. O mal se espalha e a
prefeitura decretou situação de emergência para combatê-lo. A cidade tem
cerca de 12 mil fícus, espécie tombada pelo município.
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