Boca do caixa
A
CEF (Caixa Econômica Federal) foi condenada em um caso raro: terá de
pagar R$ 100 mil de indenização a um funcionário que sofreu assédio
moral e sexual de sua chefe, gerente de uma unidade da instituição.
Modelo fotográfico, ele relatou à Justiça que a chefe sempre elogiava a
sua beleza usando "termos lascivos". Diariamente, insistiria para que
saíssem juntos depois do trabalho. Rejeitada, a mulher teria passado a
chamá-lo de "incompetente, inútil e imbecil". Depois, cortou uma
gratificação especial que o modelo recebia como caixa-executivo. Além do
depoimento do funcionário, testemunhas relataram que a vida dele virou
"um inferno" com as cantadas da chefe. A CEF recorreu, mas acabou
derrotada. (Mônica Bergamo)
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