Perigo azul
Ele
se transformou em ícone. O comprimido azul em forma de losango que se
tornou mundialmente famoso ao revolucionar a vida sexual masculina está
entrando na adolescência. Mas não apenas por estar prestes a completar
15 anos: também pela perigosa e crescente popularidade entre homens
jovens. Em uma década e meia, o Viagra, nome que virou sinônimo de
medicamento para disfunção erétil, mudou comportamentos, impulsionou a
corrida por novas drogas, teve patente quebrada no Brasil, tornou-se
mais acessível e por isso mesmo experimentou uma explosão comercial. Com
o fenômeno que multiplicou por três as vendas desse tipo de substância
desde 2010 chegaram os efeitos colaterais: os riscos da compra sem
receita médica e do uso indiscriminado por pacientes cada vez mais
jovens – inclusive por garotos na puberdade, iniciando as experiências
sexuais, que por esse motivo podem ter o desempenho afetado por toda a
vida. São eles que mais preocupam os especialistas.
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