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sábado, 26 de maio de 2012

PT arrecadou R$ 44 milhões de empresas

Outrora defensor das campanhas de arrecadação de fundos entre filiados, o PT mudou. Para tentar acabar com o déficit de R$ 44,5 milhões que registrou no final de 2010, a legenda partiu para uma ofensiva no ano passado sobre grandes empresas, a maior parte dela com negócios milionários com o governo federal. Assim, conseguiu em 2011, um ano sem eleições, R$ 50,7 milhões em doações, fechando as contas ainda no vermelho, mas com a dívida bastante reduzida: R$ 6,4 milhões. O que o PT arrecadou ano passado corresponde a aproximadamente 20 vezes o que o PMDB e o PSDB, cada um, no mesmo período. De contribuição de seus filiados, o PT contabilizou pouco mais de R$ 7 milhões. A forte arrecadação do ano passado permitiu que o partido reduzisse pesadamente o déficit que cultivava há anos. Desde 2004, o PT vinha fechando as contas com déficits superiores a R$ 25 milhões. À exceção de 2010 (R$ 44 milhões), a dívida atingiu seu maior valor, R$ 33,1 milhões, em 2006, um ano depois do escândalo do mensalão. A oposição acredita que parte da arrecadação acabou sendo usada para a quitação da dívida do mensalão. O pagamento dos empréstimos contraídos no Banco Rural foi comunicado ao Supremo Tribunal Federal em março deste ano pela defesa do ex-presidente do PT José Genoino - a dívida paga, segundo o comunicado do partido, foi de R$ 8,3 milhões. - Isso é uma afronta à pobreza nacional, um prenúncio de imoralidade, pois não há como não estabelecer uma relação de promiscuidade nessa generosidade - afirmou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), que levantou suspeita sobre o anúncio do pagamento da dívida do Banco Rural. - Fizeram isso quando o procurador-geral afirma que os empréstimos foram operações contábeis fictícias para acobertar o desvio de dinheiro público. Na véspera do julgamento do mensalão, o PT vale-se de doações generosas a pretexto de saldar uma dívida que, segundo a PGR, não existiu. Fica a hipótese de lavagem de dinheiro. O que mais chama atenção na prestação de contas apresentada pelo PT é o perfil dos doadores. Eles se dividem em empresas que atuam essencialmente em quatro áreas: construção civil, setor financeiro, energia e frigoríficos. Todos receberam atenção especial do governo federal nos últimos anos.

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