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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Greves param serviços por 227 dias de 2011

Dos 298 dias transcorridos até esta terça, 25, deste ano, a capital baiana teve 227 deles marcados com pelo menos uma paralisação ou greve realizada por servidores municipais, estaduais e federais. Numa simples regra de três, para cada quatro dias, três afetaram algum serviço público em Salvador.
O último evento de grande impacto aconteceu nesta terça, quando 36 entidades representantes de diversas categorias do funcionalismo público do Estado da Bahia puxaram uma paralisação. Entre elas estão setores elementares, como educação, saúde e segurança.
A reivindicação é o pagamento de passivos trabalhistas decorrentes de diferenças originadas da criação, em 1994, da Unidade Real de Valor (URV), antes mesmo da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), última instância onde será julgado o pleito dos servidores, que venceram nas instâncias anteriores.
Bolo de 10 metros - O movimento aconteceu em frente ao shopping Iguatemi, na Avenida Tancredo Neves, onde um bolo de 10 metros de comprimento tinha como inscrição: "R$ 13 bi cresceu tem que dividir", em referência à elevação estimada na arrecadação tributária do Estado da Bahia este ano. Após apitos e palavras de protestos, o bolo gigante foi repartido com a população.
“Já que a economia baiana mostrou crescimento, não entendemos porque o governo insiste na tese do contingenciamento”, disse o presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Adilson Araújo.
A Secretaria de Administração do Estado (Saeb), responsável em responder sobre os assunto ligados ao funcionalismo público do Estado, segundo a assessoria do governador Jaques Wagner, foi procurada para se pronunciar, mas se limitou a emitir uma nota oficial na qual apenas informava que “o movimento não comprometeu o andamento dos trabalhos nos órgãos públicos estaduais”, sem fazer qualquer referência à reivindicação dos servidores públicos.
Ainda segundo a nota da Saeb, que afirma ter feito um levantamento realizado em todas as unidades hospitalares e da área de saúde no estado, “o atendimento foi considerado normal, não havendo nenhuma redução na capacidade de assistência”. Já sobre a rede de Educação, a nota afirma que houve “paralisação parcial em algumas unidades”, como o Colégio Estadual Raphael Serravalle, na Pituba, e certifica ainda que “o grande contingente de servidores e professores estaduais compareceu normalmente ao trabalho ”.

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