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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Funcionários da Infraero prometem parar 3 aeroportos


O governo federal recorreu à Justiça para tentar limitar a greve nos aeroportos. A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou no início da noite de ontem com uma ação civil pública na Justiça do Trabalho do Distrito Federal para assegurar o trabalho de pelo menos 90% dos aeroportuários.
Os trabalhadores prometem paralisar os aeroportos de Campinas, Guarulhos e Brasília da 0h de hoje até a meia-noite de amanhã. A Infraero possui 2.781 funcionários nas três bases.
Na petição, encaminhada à juíza Patrícia Birchal, da 11ª Vara do Trabalho, a AGU argumenta que a paralisação "representa um dano incomensurável à população, devendo haver atuação adequada visando evitar abusos".
A AGU também pede que seja aplicada multa em caso de descumprimento. Até o fechamento desta edição, a ação não havia sido julgada. Antes da petição da AGU, a Infraero e o Sina (Sindicato Nacional dos Aeoroportuários) já haviam sido notificados pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo para que a greve fosse limitada a 30% do efetivo.

APOIO
Os sindicalistas contam com o apoio da CUT, da CNBB e de movimentos sociais (sem-terra, sem-teto e catadores de papel), que prometem ocupar o saguão dos três aeroportos.
Ontem, em Brasília, lideranças do Sina se reuniram por mais de três horas na Secretaria-Geral da Presidência. Não houve acordo, e eles mantiveram a manifestação.
A principal queda de braço é quanto à estabilidade no emprego após a concessão. O governo propõe 12 meses, mas os sindicalistas falam em cinco anos.
Essa foi a quinta reunião de sindicalistas com o governo em dois meses. Desta vez, segundo a Folha apurou, os representantes sindicais nem quiseram discutir propostas. Endureceram o discurso, com críticas ao modelo de concessão. Após a reunião, a Infraero divulgou internamente um comunicado com a proposta oficial. Funcionários que não quiserem trabalhar sob a nova administração poderão permanecer na Infraero, em outras bases do país.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2010201108.htm

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