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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Polícia diz que oito adolescentes praticavam estupros em MS

Alunos matavam aula para consumir droga e fazer sexo em Campo Grande.
Adultos também serão responsabilizados por vários crimes, diz delegada.

Delegada Aline Sinnott exibe camiseta usada por grupo (Foto: Hélder Rafael/G1 MS)Delegada Aline Sinnott exibe camiseta usada
por grupo (Foto: Hélder Rafael/G1 MS)

A Polícia Civil vai encaminhar ao Ministério Público o caso de oito adolescentes que teriam praticado sexo com menores de 14 anos durante encontros em Campo Grande. Segundo a polícia, os jovens matavam aula para consumir drogas e praticar sexo em uma residência no bairro Iraci Coelho. Para os investigadores, há indícios de que cinco rapazes e três moças tenham praticado os estupros. Sexo com menores de 14 anos, mesmo consentido, é considerado estupro, de acordo com o Código Penal.

A informação foi divulgada, na tarde de quinta-feira (25), em entrevista coletiva, por duas delegadas que cuidam do caso. Outro adolescente, que é suspeito de ameaçar a mãe de uma das crianças que frequentou o local, também deve ser apresentado ao MP.

Segundo a polícia, entre as vítimas estão sete meninas e dois meninos com menos de 14 anos de idade. Durante a coletiva foram exibidas camisetas que identificavam o grupo com as inscrições "Experimenta", "Atecubanos" e "Congresso do Bulimento".

“Todos frequentavam a casa por livre e espontânea vontade, eles não eram constrangidos. Os parceiros sexuais eram aleatórios e não havia parceiro fixo”, afirmou a delegada Aline Sinott Lopes, da Delegacia Especializada em Atendimento à Infância e Juventude (Deaij). Ela afirmou que a prática de sexo entre os demais adolescentes maiores de 14 anos não caracteriza infração.

Com base no depoimento de testemunhas, a Polícia Civil apurou que o grupo criado pelos adolescentes surgiu a partir de outro, denominado “Os Atrevidos”. Apesar de ter sido formado dentro de uma escola estadual, o grupo visava desenvolver danças contemporâneas. “Quando o objetivo desse grupo perdeu a conotação inicial, então a escola o dissolveu. Os próprios jovens se desvirtuaram”, disse Aline.

Envolvimento de adultos
O inquérito também investiga a participação de adultos na corrupção de menores. Eles podem ser indiciados ainda por abandono intelectual, abandono de incapaz e venda de bebida alcoólica para menores de 18 anos.

Fonte:G1

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