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ITABUNA-BA

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Na Bahia, Ficha Limpa pode tirar mandato de quatro parlamentares

A lei da Ficha Limpa, que deve ser votada pelo Supremo Tribunal Federal a partir desta quarta-feira (27), pode tirar os mandatos de dois deputados estaduais e dois federais eleitos na Bahia. Considerados inaptos pelas regras da proposição, os parlamentares Carlos Brasileiro (PT) e Maria Luiza Laudano (PT do B), além dos congressistas Geraldo Simões (PT) e Jânio Natal (PRP) podem não assumir no próximo dia 1º de janeiro.

A dança das cadeiras devido à nova legislação, no entanto, não mudaria nenhum dos planos de Jaques Wagner, que tem maioria absoluta na Assembleia Legislativa e teria substitutos de sua coligação e de aliados independente da aplicação da lei. O mesmo vale para a base de Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados.

Na Assembleia, caso Laudano seja excluída, seria substituída por Jurandy Oliveira (PRP), uma vez que seu partido fez coligação com PPS, PSDC, PMN e PRP. Já Brasileiro, além de perder a própria vaga, levaria junto com ele o reeleito Yulo Oiticica pelos critérios do coeficiente eleitoral. Os dois seriam substituídos por Capitão Tadeu (PSB), que não conseguiu se reeleger, e Wanceslau Augusto (PC do B), ampliando as vagas de ambos os partidos de três para quatro parlamentares.

Em Brasília, caso Geraldo Simões (PT) seja confirmado como Ficha Suja (ele teve contas de sua gestão como prefeito de Itabuna rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios), seria substituído pelo ex-boxeador Acelino Popó Freitas (PMN), o primeiro da lista de suplentes na coligação que reúne PT, PSB, PC do B, PP, PDT, PHS e PRP. Já Jânio Natal (PRP) daria lugar a um deputado suplente do PMN, Pastor Luciano.

Da mesma maneira como ocorre na Bahia, a bancada baiana permaneceria com a mesma configuração atual. Dos 39 congressistas eleitos, 22 são da base petista.

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