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ITABUNA-BA

quinta-feira, 22 de julho de 2010

EXCLUSIVO: 1º SEMESTRE COM 100 ASSASSINATOS EM ITABUNA

Os usuários ou criminosos sempre tem uma mãe para sofrer por eles

O saldo não foi nada positivo no primeiro semestre em Itabuna na área de segurança pública, no que se refere ao crime contra a vida. Segundo a Estatística da 6ª Coorpin (Coordenadoria de Policiamento do Interior) os números oficiais de janeiro a junho são 100 assassinatos no município. Neste mês de julho já foram ocorridos seis homicídios, cinco deles na 1ª CP, lado oposto ao bairro São Caetano.

De acordo com os dados da Polícia Civil divulgado em 2009, foram 165 mortes violentas em Itabuna, ou seja, em 2010 existe uma probabilidade para superar esses números.

Segundo o coordenador Moisés Damasceno, os homicídios na cidade continuam a seguir uma tendência, na sua maioria, as vítimas têm entre 15 e 28 anos, não concluíram o ensino médio e eram envolvidas com o tráfico de drogas, direto ou indiretamente.

Outro fator que contribui com o alto índice de assassinatos é o número fora do normal de armas distribuídos nos bairros itabunenses. Em média a Polícia Militar apreende entre duas e cinco armas de fogo por dia durante as abordagens.

Para o delegado regional a entrada de armas no município ainda é um mistério. “Nós apreendemos armas, a PM realiza o mesmo trabalho, mas todos os dias têm alguém sendo preso com arma de fogo e novas, não são armamentos velhos”, informa.

O policial chamou a atenção para os crimes que não são ligados ao tráfico, como por exemplo, os passionais ou por uma briga ocasional. “São raros os crimes fora do contexto drogas, podemos informar que chegaria a 85 por cento os homicídios ligados ao tráfico”, exemplifica.

Combate

Operações são iniciadas ao combate o tráfico de drogas constantemente, pois ambas as polícias e os especialistas acreditam nessa origem do problema para solucionar a onda de homicídios. Nas últimas semanas, por exemplo, as Polícias Civil, Militar e Rodoviária estão com operações distintas, no entanto, com o mesmo objetivo, apreender armas, drogas e tirar de circulação os marginais de alta periculosidade para sociedade. Mesmo com tantos policiais, os crimes acontecem, ali bem perto. Como foi o caso do assassinato de José Amilton, no bairro Nova Ferradas no último final de semana, morto logo após a saída de 10 agentes e dois delegados da localidade.

Crimes que chocam

Alguns crimes chamaram a atenção nesse primeiro semestre, como o foi o caso da morte do menor de 10 anos Luandson Passos. Baleado por quatro marginais no dia nove de junho, no Pedro Gerônimo. Os acusados já estão presos.

Na semana passada José Roberto Andrade dos Santos, o “Beto”, de 26 anos, foi assassinado após sair de uma mercearia onde comprou um litro de vinho. A vítima era trabalhadora e usuária de drogas, mas os motivos seriam uma dívida. Nesse local, balconistas e comerciantes tiveram que ver um homem cair sangrando dentro do estabelecimento comercial e ainda esperar a chegada da perícia para recolher o corpo.

Recentemente um menor de 15 anos descarregou um revólver calibre 38, contra Paulo Sérgio Santos Araújo, o “Paulinho”, de 20 anos. Motivo, ciúmes, segundo o apreendido pela Polícia Civil.

Os três casos mencionados se “destacam” para os locais e horários, o menino mataram pela manhã, Beto à tarde e Paulinho inicio de noite e todos em locais de grande movimento.

Projetos

Na semana passada a Prefeitura anunciou a chegada da verba federal do projeto “Protejo” para os cofres da administração, cerca de R$540. A verba esta ligada a uma iniciativa, em convênio com a Secretaria de Segurança Pública, é um dos braços do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci). Conforme divulgado aqui no DB, a ideia será voltada para jovens entre 15 e 24 anos expostos à violência doméstica e/ou urbana.

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